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Entenda sobre a Crise Economica Mundial. Previsões para o futuro financeiro do Brasil?

A quinta-feira(08/09/2011) ficou marcada com uma forte alta(1,80%) no IBovespa causada principalmente pela redução na taxa básica de juros (SELIC) pelo COPOM. Na data de ontem(09/09/2011), houve uma forte queda(3,20%). Se você não está entendendo essa "bagunça", acompanhe a leitura abaixo.

Entendendo a Alta do Ibovespa em 08/09/2011

A alta na quinta-feira(conforme dito acima), deve-se principalmente à redução da SELIC(taxa básica de juros). Isso porque a redução nos juros fará com que investimentos em renda fixa(CDB, Tesouro direto, etc.) sejam menos rentáveis, e com isso, a tendência é que estes investidores deixem a renda fixa para investir em renda variável. Com maior demanda, a tendência seria os preços(ações) subirem, então, digamos que o mercado "antecipou" parte desse movimento, devido a uma euforia positivista.

O mercado está errado? Não, não está, afinal, como mostrado aqui antes, os juros do Brasil está entre os maiores no mundo. A alta nos juros acontece sempre que a inflação sobe, mas, continuar subindo juros é também um processo de "estrangulamento" da economia. Conforme os juros caem, sobrará mais dinheiro no bolso do brasileiro no fim do mês. Entenda isso: Com a queda da SELIC, o que mudará no seu bolso?

Entendendo a queda do IBovespa de 09/09/2011

A forte queda de sexta-feira(de 3,20%, coisa que dificilmente se vê acontecer), deve-se a dois principais fatores: Zona do Euro e Terrorismo. Na zona do Euro, a Alemanha já começa a estudar processos para blindar suas financeiras para o pior. A verdade é que está quase que certo que a Grécia irá dar um calote enorme.. E isso afetará o mundo todo porque existem rumores de que seguradoras americanas tenham "feito um seguro de calote" para os bancos europeus.

Além disso, os principais jornais americanos tem divulgado diversas matérias sobre ameaças terroristas neste 11 de setembro(domingo). O medo generalizado e as possíveis consequências de outra catástrofe neste 11 de setembro de 2011 ajudou a bolsa a despencar.

E a crise? Previsões?

Olhando o cenário internacional, temos os EUA com novas medidas econômicas estipuladas por Obama no dia 08/09/2011, onde criou-se um pacote de estímulos para a economia de US$ 477 bilhões, (o mercado esperava por "apenas" US$ 300 bilhões). O pacote conta com investimentos na modernização das escolas, infraestrutura de transporte e prorrogação de benefícios do auxílio-desemprego. Além deste pacote, Obama pretende reduzir a alíquota da previdência sobre os salários de 4,2% para 3,1%. É uma baita notícia positiva, que ainda não se refletiu no mercado, pois ainda é dúvida se será aprovado no congresso.

Os EUA poderá agravar ainda mais a crise, em duas hipóteses: caso aconteça algum atentado terrorista nos próximos dias ou caso a Grécia confirme o calote e, de fato, as seguradoras que "asseguraram o negócio" para os bancos europeus sejam de fato americanos. Fora estas duas hipóteses, a perspectiva na economia norte-americana é positiva.

Para se definir de fato a tendência da crise, temos de olhar para a Zona do Euro. Apesar de outros países estarem também em conflito econômico, o grande problema de verdade nessa história é a Grécia. E isto já vem de muito tempo, basta olhar os indicadores do Ibovespa de abril(aproximadamente) do ano passado para cá e verá que caiu bastante, desde que foi declarada a crise grega. A esperança é que a Grécia saia mesmo do bloco e os bancos do continente consigam se capitalizar novamente.

Quais as tendências no curto prazo para a Economia

O texto abaixo foi retirado do site Infomoney:

"O indicador de maior relevância chega ao mercado na quinta-feira (15), nos Estados Unidos. A atividade industrial regional e a atividade da indústria da Filadélfia em setembro deverão ter "grande impacto sobre os mercados e as expectativas econômicas para os EUA, porque, em agosto, os dois tiveram grandes tombos, caíram para os níveis registrados apenas em períodos recessivos e, por conta disso, reforçaram significativamente o temor de double dip nos EUA", completa Schneider.
Ainda na quinta-feira (15), o presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet, e do Fed, Ben Bernanke, farão pronunciamentos. "Mas é difícil esperar boas surpresas após as recentes decepções", avalia o economista do Banif. No Brasil, a semana será permeada pelas vendas no varejo, o mercado de trabalho, índices inflacionários e o índice de variação mensal do PIB do Banco Central."

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